Que a hipocalemia é uma das causas reversíveis de parada em AESP e assistolia não é segredo.
Mas você sabe como tratar dentro da parada? Antes de tudo é importante saber que existem poucas evidências para o tratamento de distúrbios hidreletrolíticos dentro da PCR e especialistas recomendam que extrapolemos as estratégias usadas em pacientes fora das PCRs.
A primeira coisa a saber é o valor. Para que o potássio seja causador da PCR, ele geralmente é menor que 2,7 mmol/L. Evite repor por via endovenosa quando ele estiver a cima de 3 mmol/L.
Para repor, utilize a ampola de 10 ml a 19,1%. Dilua 8 ml da ampola em 250 ml de soro fisiológico e corra a solução em cerca de 10 minutos.
Dessa forma você respeitará a velocidade de 2 meqs/min. Caso a PCR seja mantida, você pode ainda repetir metade desta dose da mesma forma (4 ml da ampola de potássio a 19,1% + 250 ml de SF 0,9%, correndo em 10 minutos).
⚠️ Lembre ainda que, se possível, o potássio deve ser acompanhado após as reposições.
📚 Referência: Medicina de emergência, abordagem prática. 11ª edição.